terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Como transformar areia em um processador

O processo de fabricação do cérebro do seu computador resumido em algumas cenas e com uma explicação sucinta para você compreender cada etapa..

Toda vez que seu computador é ligado, o processador realiza inúmeras tarefas para você navegar na web, assistir a vídeos e também se divertir com os jogos.


O cérebro do PC é um componente fantástico que contém uma infinidade de pequenos elementos.

Mas você já parou para pensar como ele é fabricado? 

Intel criou um vídeo para mostrar a construção de um chip de 22 nm. Como as imagens não trazem explicações.

Da areia ao wafer

O silício é o elemento fundamental dos chips. 

Ele é encontrado em abundância na areia, que é a matéria-prima na fabricação das CPUs.

Depois de obter silício em grande quantidade, é preciso purificá-lo, algo que é feito a partir do derretimento do elemento. 

Nessa etapa, um cilindro de metal — conhecido como lingote — é formado para iniciar o processo.


Por enquanto, temos um enorme objeto com 100 kg. 

Para começar a moldar o processador, é preciso cortar o lingote em fatias. Ele é divido em diversas partes de 300 mm de diâmetro e 1 mm de espessura. 

Aqui obtemos o wafer, objeto circular que é polido até que as superfícies não apresentem falhas.

Fotolitografia e íons



A luz ultravioleta grava um padrão no wafer com o uso de uma lente e de uma máscara (uma imagem com um desenho da estrutura básica)


O líquido fotorresistivo que cobria o desenho ampliado é removido, deixando visível apenas o padrão.

Agora, um feixe de íons (com átomos carregados positivamente ou negativamente) bombardeia o wafer. 

Esse processo é chamado de dopagem, pois ele insere impurezas no silício.

Os íons alteram as propriedades condutivas do silício em determinadas áreas. 

Por fim, todo o material fotorresistivo é removido, resultando em um wafer com um padrão de regiões dopadas, nas quais os transistores serão formados.

Formação do transistor

Os transistores são construídos de forma individual. 
Segundo documento da Intel, uma máquina opera em uma escala próxima dos 50 nm.

Primeiro, um padrão é aplicado com fotolitografia sobre uma região ínfima, formando uma barreira no meio do transistor e removendo todo o silício indesejado.


Depois, a máscara é removida  através de um processo químico, deixando apenas um plano vertical. 

Para criar a porta (gate) do transistor, uma parte da barreira é coberta com material fotorresistivo e uma camada fina de dióxido de silício — assim, obtemos uma porta dielétrica temporária. 

Em seguida, uma camada temporária de silício policristalino é criada através da fotolitografia. 

Aqui, temos um eletrodo temporário da porta.

Para isolar o transistor de outros elementos, uma camada de dióxido de silício é aplicada sobre o wafer utilizando um processo de oxidação.

Usando uma máscara, a porta dielétrica temporária e o eletrodo temporário da porta são removidos. Agora, de fato, a porta vai ser criada, e a Intel chama esse procedimento de “gate last”. 

Camadas individuais de moléculas são aplicadas na superfície do wafer em um processo chamado “depósito da camada atômica”. 

A porta é formada sobre o wafer e, usando a litografia, removida das regiões em que ela não deve existir.

Depósito e camadas de metal

Agora, três buracos são criados na parte superior do transistor. 


Esses espaços serão preenchidos com cobre para realizar a conexão com outros transistores. 


Usando o processo de galvanoplastia, íons de cobre são depositados sobre o transistor, formando uma camada fina sobre a superfície do wafer. 

O excesso de material é mecanicamente polido.

Finalmente, os milhões de transistores criados serão conectados em múltiplas camadas de metal. 

Essa configuração de “fios” é determinada de acordo com a arquitetura do processador. Apesar de os chips serem extremamente finos, eles podem ter mais de 30 camadas para formar um circuito complexo (como exibido na última etapa da imagem acima).

Testando, cortando e selecionando


Os transistores e os processadores estão prontos para serem comercializados.


Agora, restam apenas algumas etapas. 

Primeiramente, alguns testes garantem que os circuitos estão conduzindo eletricidade.

Análises de padrão são realizadas em todos os chips para verificar se eles estão respondendo de maneira apropriada.



Nesse momento, o wafer é cortado em diversas partes, resultando em peças chamadas de dies (parte central do processador). 

Aqueles que responderam corretamente à análise de padrão serão selecionados para as próximas etapas.

Etapas finais

Com os dies devidamente testados e selecionados, os componentes serão inseridos nas bases (aquela parte verde que tem os pinos e inúmeros contatos elétricos) e receberão os dissipadores de calor (parte cinza em que serão gravados a marca e o modelo) para formar os processadores.


Agora, o processador será testado de forma completa, para averiguar se ele é capaz de realizar tarefas pesadas e apresenta o desempenho esperado.

Finalmente, ele será encaminhado para o setor de empacotamento, no qual deve receber uma caixa, manual e outros itens para ser vendido posteriormente.


O produto mais complexo criado pelo homem

Centenas de etapas são necessárias para fabricar um processador, sendo que este artigo foi apenas um resumo do processo. 

Fonte de pesquisa: Intel | Samsung | Prof. Dr. Fabio Rizental Coutinho


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Energias Renováveis - Sustentabilidade - Fontes de Geração de Energia: LED oferece um futuro mais iluminado

Mundo - Um teste com luzes LED em apartamentos demonstra que a nova tecnologia pode trazer grande economia de energia, menor custo e ainda mais segurança.

O estudo, feito pela companhia inglesa de eletricidade Energy Saving Trust (EST), analisou a performance de 4.250 luzes de LED instaladas em 35 locais.

A previsão é de que essa tecnologia domine o mercado até 2015.

“Nós gostamos de testar na prática porque é mais fácil entender seu desempenho real do que contar com dizeres dos fabricantes”, explica James Russil, diretor técnico de desenvolvimento da EST.

Mas ele adiciona: “Nós estamos em um daqueles raros tempos em que há uma revolução, acho justo dizer, no setor de iluminação.

Os LEDs prometem ser o caminho de todo esse campo, para ser honesto.

Há tantos benefícios: são menores e mais brilhantes; é uma daquelas raras tecnologias onde um teste revela uma iluminação melhor, e usando menos energia”.

Nos 35 pontos de teste, os autores calcularam que foram economizados mais de 3 milhões de quilowatts por hora (KWh) se comparado com as luzes antigas.

“O teste mostrou que a instalação de luzes LED pode ser usada para manter ou aumentar o nível de iluminação, e nos dois casos salvar energia”, afirmam os autores.

Eles adicionam: “O aumento das cores, causado pelas luzes, também foi maior, e é um fator muito apreciado pelas pessoas”. Russill diz ter pensado que haveria uma corrida natural pelo novo sistema de iluminação. 

“Já sei de muitas pessoas que compraram LEDs sem nenhum subsídio ou iniciativa. 

Como toda nova tecnologia, há um custo inicial alto – são produtos novos no mercado – mas as pessoas parecem estar indo atrás e vendo que ela dura muito mais”.

Assim como os benefícios técnicos, Russill comenta que o retorno das pessoas beneficiadas com o teste foi muito bom.

“Recebemos alguns comentários de que a luz era mais fresca, brilhante e mais parecida com a natural. 

O principal retorno era de que a iluminação tornava a vida no local melhor”.

E o impacto também chega à questão da segurança.

“Também colocamos luzes em locais externos, como sacadas, escadarias e estacionamentos. 

As pessoas comentaram que isso tornou o ambiente mais seguro, porque ficou mais iluminado”.


James Russill
Technical Development Manager at Energy Saving Trust

LED oferece um futuro mais iluminado















Mundo - Um teste com luzes LED em apartamentos demonstra que a nova tecnologia pode trazer grande economia de energia, menor custo e ainda mais segurança.

O estudo, feito pela companhia inglesa de eletricidade Energy Saving Trust (EST), analisou a performance de 4.250 luzes de LED instaladas em 35 locais. 

A previsão é de que essa tecnologia domine o mercado até 2015.

“Nós gostamos de testar na prática porque é mais fácil entender seu desempenho real do que contar com dizeres dos fabricantes”, explica James Russil, diretor técnico de desenvolvimento da EST.

Mas ele adiciona: “Nós estamos em um daqueles raros tempos em que há uma revolução, acho justo dizer, no setor de iluminação. 

As LEDs prometem ser o caminho de todo esse campo, para ser honesto. Há tantos benefícios: são menores e mais brilhantes; é uma daquelas raras tecnologias onde um teste revela uma iluminação melhor, e usando menos energia”.

Nos 35 pontos de teste, os autores calcularam que foram economizados mais de 3 milhões de quilowatts por hora (KWh) se comparado com as luzes antigas.

“O teste mostrou que a instalação de luzes LED pode ser usada para manter ou aumentar o nível de iluminação, e nos dois casos salvar energia”, afirmam os autores.

Eles adicionam: “O aumento das cores, causado pelas luzes, também foi maior, e é um fator muito apreciado pelas pessoas”. 

Russill diz ter pensado que haveria uma corrida natural pelo novo sistema de iluminação. “Já sei de muitas pessoas que compraram LEDs sem nenhum subsídio ou iniciativa. 

Como toda nova tecnologia, há um custo inicial alto – são produtos novos no mercado – mas as pessoas parecem estar indo atrás e vendo que ela dura muito mais”.

Assim como os benefícios técnicos, Russill comenta que o retorno das pessoas beneficiadas com o teste foi muito bom. 

“Recebemos alguns comentários de que a luz era mais fresca, brilhante e mais parecida com a natural. O principal retorno era de que a iluminação tornava a vida no local melhor”.

E o impacto também chega à questão da segurança. 

“Também colocamos luzes em locais externos, como sacadas, escadarias e estacionamentos. 

As pessoas comentaram que isso tornou o ambiente mais seguro, porque ficou mais iluminado”








James Russill
Technical Development Manager at Energy Saving Trust




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Capturando o Vento


Capturando o Vento

O Brasil é o país com maior potencial eólico da América Latina e o que mais precisará de energia nos próximos anos. Segundo dados do Banco de Informações de Geração (BIG), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há, atualmente, 1.093 MW em capacidade instalada de energia eólica.

E a perspectiva para o setor continua otimista: é previsto crescimento de 600% até 2014, motivado pela instalação das maiores empresas estrangeiras do segmento em solo nacional.


Sustentabilidade, hoje serão apresentados alguns tipos de turbinas eólicas de pequeno porte para geração de energia. Estas turbinas partem do princípio de converter a energia cinética gerada pela rotação da hélice impulsionada pelo vento, em energia elétrica.

A energia eólica aplicada em grande quantidade é uma iniciativa que pode acelerar o progresso em direção a neutralidade climática e sustentabilidade, Figura abaixo ilustra a implantação de uma turbina eólica em um poste de iluminação pública, uma solução que pode ser estuda.


Turbinas Eólicas de Pequeno Porte em residência familiar

A energia eólica também pode instalada em residências e existe uma iniciativa mundial para que isto ocorra possibilitando assim que a casa familiar seja parcialmente sustentável em termo de consumo de energia, sendo que esta tecnologia pode ser combinada com a energia solar e a distribuição elétrica convencional, permitindo assim, que a residência tenha uma opção confiável.

Vale ressaltar que existem algumas limitações para esta tecnologia e determinar um local viável para uma turbina eólica é o primeiro passo e mais importante no processo de instalação.

Há muitas variáveis a considerar ao avaliar um local em potencial, incluindo velocidade do vento, topografia, acessibilidade e outros impactos ambientais e visuais.
Mas a instalação de turbinas eólicas de pequeno porte nos campus universitários, por exemplo, pode ser uma iniciativa viável para ajudar na pesquisa e divulgação esta tecnologia e consequentemente reduzir os custos de energia, educar os alunos e a comunidade sobre tecnologias de energia renovável, além de ser um compromisso público visível para um futuro ambientalmente sustentável.

CAPTURE O VENTO - ECOmagination.com




Capturando o Vento

O Brasil é o país com maior potencial eólico da América Latina e o que mais precisará de energia nos próximos anos. 

Segundo dados do Banco de Informações de Geração (BIG), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há, atualmente, 1.093 MW em capacidade instalada de energia eólica. 

E a perspectiva para o setor continua otimista: é previsto crescimento de 600% até 2014, motivado pela instalação das maiores empresas estrangeiras do segmento em solo nacional.


Sustentabilidade, hoje serão apresentados alguns tipos de turbinas eólicas de pequeno porte para geração de energia. 

Estas turbinas partem do principio de converter a energia cinética gerada pela rotação da hélice impulsionada pelo vento, em energia elétrica.

A energia eólica aplicada em grande quantidade é uma iniciativa que pode acelerar o progresso em direção a neutralidade climática e sustentabilidade, o exemplo da Figura 01 ilustra a implantação de uma turbina eólica em um poste de iluminação pública, uma solução que pode ser estuda.


Turbinas Eólicas de Pequeno Porte em residência familiar

A energia eólica também pode instalada em residências e existe uma iniciativa mundial para que isto ocorra possibilitando assim que a casa familiar seja parcialmente sustentável em termo de consumo de energia, sendo que esta tecnologia pode ser combinada com a energia solar e a distribuição elétrica convencional, permitindo assim, que a residência tenha uma opção confiável.

Vale ressaltar que existem algumas limitações para esta tecnologia e determinar um local viável para uma turbina eólica é o primeiro passo e mais importante no processo de instalação. 

Há muitas variáveis a considerar ao avaliar um local em potencial, incluindo velocidade do vento, topografia, acessibilidade e outros impactos ambientais e visuais.

Mas a instalação de turbinas eólicas de pequeno porte nos campus universitários, por exemplo, pode ser uma iniciativa viável para ajudar na pesquisa e divulgação esta tecnologia e consequentemente reduzir os custos de energia, educar os alunos e a comunidade sobre tecnologias de energia renovável, além de ser um compromisso público visível para um futuro ambientalmente sustentável.

Assista 




                                                 AIR BREEZE LAND


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Estados Unidos vai construir torre de 790 m para a geração de energia solar

Ar aquecido por efeito estufa deverá propulsionar 32 turbinas, o suficiente para abastecer 100 mil residências no Arizona.


Torre terá aproximadamente 790 m de altura

A torre, com custo estimado em US$ 750 milhões, será conectada a uma estufa com 4,8 km de diâmetro no máximo.  

A estufa servirá para esquentar o ar através da radiação solar, sendo que a temperatura naquele espaço, segundo os engenheiros, poderá chegar a até 72 °C.

O ar mais quente, e, portanto, mais leve, sobe para a torre, por onde propulsiona 32 turbinas durante sua passagem, gerando até 200 MW de energia.

A torre será a segunda estrutura mais alta do mundo, ficando atrás somente do Burj Khalifa, em Dubai, com 811 m.

A torre precisa ser alta para que o ar no topo da estrutura seja frio o bastante para que a diferença de temperatura seja maior e o ar quente suba com maior força.

De acordo com a empresa, a cada 97 m, o ar diminui sua temperatura em aproximadamente 16 °C.


Estufa terá aproximadamente 4,8 km de diâmetro

A Arup, que está desenvolvendo o projeto estrutural, afirma que a torre deverá ser construída com concreto reforçado, e a estufa, em steel frame. 

Para provocar o efeito estufa, a estrutura de aço será coberta por uma camada de vidro e uma camada translúcida de ETFE (etileno tetrafluoretileno).



Torre precisa ser alta para manter diferença de temperatura e pressão

De acordo com a empresa, um dos maiores problemas do projeto será a logística em pleno deserto do Arizona. Para a construção de uma estrutura deste porte, há a necessidade de uma grande infraestrutura para transporte e estoque de materiais e alojamento dos quase 1,5 mil trabalhadores




Protótipo construído em Manzanares, na Espanha

Em 1989, um protótipo da torre foi construído em Manzanares, na Espanha, pela Schlaich Bergermann. 

Em escala menor, com apenas 194m de altura, a torre metálica chegou a produzir 50 kW de energia, sendo que a estufa tinha 240m de diâmetro.